top of page

A gente nasce sem noção que existe o tempo

  • Foto do escritor: Lucianne Moreira
    Lucianne Moreira
  • 31 de jan.
  • 3 min de leitura



Tempo, tempo, tempo mano velhoTempo, tempo, tempo mano velhoVai, vai, vai, vai, vai, vai”

Música 'Sobre o tempo' de Pato Fu

 

A gente nasce sem noção que existe o tempo.

Que existem horas que passam, minutos que voam.

A gente nasce sem noção que existe um fim para tudo que ainda vamos viver.

Como é boa essa falta de noção.

Quanta leveza e felicidade em nos sentirmos livres do peso das responsabilidades e das escolhas.

Só que um dia, a gente come da maçã do bem e do mal e somos expulsos do paraíso.

É quando o cronômetro começa a correr para todos.

Como viver daqui para frente, vai fazer a grande diferença quando 'o mano velho' resolver nos derrubar no final.

Isso não é nada triste. Não precisa se assustar!

Simplesmente passamos a perceber que é assim para todo mundo. Isso é a vida! Recebemos esse presente, e precisamos descobrir o que fazer com ele.

Ao nosso lado, o tempo! Sempre nos lembrando com o seu tique-taque que precisamos encontrar o nosso ritmo.

Tentamos e experimentamos vários.

Lentos como passos de uma dança suave, apressado como o largar de uma maratona.

Em cada passo do ritmo que damos ao tempo, vamos aprendendo sobre nós mesmos.

Sobre o que é a felicidade e como a procuramos. Sucesso, carreira, dinheiro, fama? Amigos, amores, família? Sossego, pressa?

Tudo isso é válido. Não há certo nem errado. Há o que somos!

Quem vamos nos tornar. Como vamos construir a sua vida com os tijolos dos valores e crenças que fazem sentido para a nossa existência.

Com o tempo, a gente aprende que a mudança é uma constante, mesmo quando não queremos.

Fatos chegam e muitas vezes não temos como dizer “eu não quero isso”. Apenas recebemos e decidimos como lidar com cada um deles.

A mudança pode nascer da gente, sem ser imposição da vida. Essa é a melhor parte! Podemos mudar de opinião e fazer quantos recomeços quanto forem necessários.

Esse tipo de atitude, talvez mesmo só com a ajuda do ‘mano velho’

Então voltamos a sentir a leveza de quando nascemos. Descobrimos que podemos ser autênticos! Dizer não quando for preciso. Dizer sim e abraçar o mundo que desejamos. Onde colocamos tudo o que amamos. Os verdadeiros amores e amigos. O que fazemos por prazer e não por obrigação.

Deixamos de correr atrás de quem não tem tempo para a gente, pois o nosso tempo também é muito precioso.

Aprendemos a priorizar. A querer qualidade e não quantidade. Aprendemos a aceitar nossos erros e imperfeições. Nos permitimos ter orgulho de nossas conquistas.

Valorizamos mais a ternura, a paz. Ouvimos mais nossos corações do que as opiniões alheias. Perdemos a vergonha de pagar micos e somos os primeiros a rir de nós mesmos.

Cada um vai descobrir tudo isso no seu tempo.

E tem gente que talvez nem vá. Simplesmente vai caminhar com a multidão sem nem saber para onde está indo.

 É tempo! Você mais tem me ajudado do que atrapalhado. Se me atrapalho é por ter ainda muito o que aprender. Até o último momento do meu tempo sei que aprenderei. Descobri que o 'mano velho' é um professor incansável. E eu, uma eterna aprendiz! Por isso nos damos tão bem.

Desejo a você que perceba a importância do tempo o mais cedo possível! Assim irá colocar muita vida em cada um dos seus dias.

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating

Fique por dentro de todos os posts

Obrigada!

© 2035 por Quebra-cabeças. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page